Ecos do Silêncio — Textos Zen


Vinte Regras Essenciais
para a Comunidade Zen

Pai-chang


A comunidade Zen progride ao se despreocupar com as questões mundanas.

O cultivo da prática torna-se sólido e seguro através da obediência ao Buddha.

A manutenção da disciplina é de importância máxima para o progresso.

O jejum traz a cura para as doenças.

A aflição torna-se iluminação através da tolerância paciente ao insulto.

A libertação vem quando não mais separamos a afirmação da negação.

A sinceridade autêntica é a verdadeira condição para a vida em comunidade.

Dar o máximo de si traz sucesso para os afazeres.

A conversa deve restringir-se a um mínimo para que seja direta.

A virtude progride quando o velho e o jovem têm compaixão um pelo outro, vivendo em harmonia.

A entrada para o saber se faz através do estudo diligente.

A ausência de culpas advém da compreensão clara de causa e efeito.

A velhice e a morte nos avisam da transitoriedade, alertando-nos.

As atividades budistas tornam-se reais através de um espírito puro impecável.

Lidar com visitantes torna-se uma oferenda através da verdadeira sinceridade.

O templo Zen é adornado por seus veteranos.

Todos os assuntos devem ser planejados com antecedência, para que não se tornem laboriosos.

A atitude adequada para a vida comunitária é humildade e respeito.

A capacidade de concentração possibilita à pessoa enfrentar o perigo sem ficar confusa.

A compaixão é a base para ajudar todos os seres.

(Huai-Chin, Nan. Breve História do Budismo: Conceitos do Budismo e do Zen.
Tradução de Marilene Tombini. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999. Pág. 224-225.)


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